Iniciado em 2010 e concluído em 2015, o Projeto Rodofauna, desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental, teve como objetivo monitorar o impacto ambiental dos atropelamentos sobre a fauna silvestre no Distrito Federal. O projeto visou identificar os pontos críticos (hotspots) de acidentes, as espécies mais afetadas — incluindo aves, répteis e mamíferos —, e as características das vias que influenciam esses eventos, como rodovias duplicadas.
Durante o período de monitoramento, eram percorridos por dia de campo aproximadamente 140 quilômetros de estradas no entorno de unidades de conservação, a saber: Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), o Parque Nacional de Brasília (PNB), o Jardim Botânico de Brasília (JBB), a Reserva Ecológica do IBGE e a Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília (FAL/UnB). As rotas foram percorridas duas vezes por semana, de carro, a uma velocidade média de 40 km/h, com o registro e georreferenciamento dos animais atropelados ao longo das Zonas Núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado.
Os dados coletados foram essenciais para embasar o planejamento e a adoção de medidas preventivas e mitigadoras, como a instalação e manutenção de passagens de fauna e cercas direcionadoras. Dessa forma, o projeto contribuiu diretamente para a promoção de ações e estratégias conservacionistas e educativas, buscando reduzir o impacto da malha viária sobre a biodiversidade local.
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Atropelamento de fauna – problemas e consequências – Brasília Ambiental
Atropelamento de fauna no mundo em números – Brasília Ambiental
Dados brutos coletados pelo Projeto Rodofauna (2010 a 2015) – Shapefile
Hotspots e hot-moments de atropelamentos – Brasília Ambiental
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