O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) acaba de firmar acordo de cooperação técnica com a Organização Não Governamental (ONG) Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, para o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de monitoramento, diagnóstico, prognóstico, manejo e avaliação sanitária de animais silvestres e espécies exóticas no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).
O trato, publicado no Diário Oficial de sexta-feira (23), tem vigência de três anos e irá auxiliar o projeto de monitoramento de médios e grandes mamíferos silvestres do Instituto, no qual os profissionais irão a campo coletar, processar os dados e a avaliar as condições dos animais, por meio da realização da coleta de sangue e, assim, averiguar o estado geral de saúde deles, sobretudo, de canídeos, tais como a Raposinha e o Lobo-guará.
Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os médios e grandes mamíferos são espécies bioindicadoras, que revelam se um determinado ambiente está preservado. Por meio desses estudos, o Brasília Ambiental poderá ter acesso a informações sobre os animais que serão capturados e um panorama do estado, tanto de saúde quanto das variedades ocupando as áreas naturais protegidas do DF.
Conforme parceria, o trabalho de contínuo monitoramento permitirá também avaliar e propor estratégias na proteção das espécies e, consequentemente, do meio ambiente. Toda a ação será realizada sem custos, com o apoio do Brasília Ambiental, nos deslocamentos para as Unidades de Conservação e na experiência e técnica com o projeto.
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