Governo do Distrito Federal
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18/04/24 às 11h12 - Atualizado em 30/04/24 às 11h19

Brasília Ambiental concede licença ao primeiro crematório do Distrito Federal

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O Instituto Brasília Ambiental entregou a licença de operação ao primeiro crematório do Distrito Federal. Após a verificação, por parte da autarquia, do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e de condicionantes determinadas, o órgão autorizou o início das atividades à Campo da Esperança Serviços Ltda., contribuindo, assim, para o atendimento de uma demanda da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

 

O crematório de Brasília integra o cemitério Campo da Esperança localizado na Asa Sul. A permissão ambiental foi dada após a conclusão do parecer técnico favorável pela autarquia ambiental a partir da realização do teste de queima (uso do forno) e entrega de laudo por parte do empreendedor, etapa esta, obrigatória em conformidade com a legislação brasileira.

 

Crematório do DF. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“Considerando o crescimento da cidade, esse empreendimento é uma alternativa viável e segura em relação à destinação de novas áreas para cemitérios. O monitoramento das emissões é de fundamental importância e este é o trabalho do Brasília Ambiental a partir deste momento”, comentou a superintendente de Licenciamento Ambiental do Instituto, Nathália Almeida.

 

 

Permissão Ambiental – Pela legislação brasileira, as atividades funerárias, na modalidade de crematório são classificadas de baixo potencial poluidor. É uma das maneiras mais sustentáveis de se proceder com a destinação final dos cadáveres, visto que não há a geração de líquido de coliquação, reduzindo-se a contaminação no meio ambiente, sobretudo do solo e das águas.

 

Segundo dados da Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembre), apenas 5% das pessoas que morrem no Brasil são cremadas, com perspectiva de aumento de 20% para os próximos 10 anos, por conta do aumento do número de crematórios no país e mudanças no perfil cultural da sociedade.

 

A cremação pode, ainda, ser uma alternativa economicamente viável, pois não demandará de taxas de manutenção de jazigos que são comumente pagas.

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