Governo do Distrito Federal
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16/03/23 às 9h45 - Atualizado em 23/03/23 às 11h58

Parque Ecológico de Águas Claras receberá usina fotovoltaica

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O Parque Ecológico de Águas Claras vai receber uma usina pública fotovoltaica com potencial para gerar 716 quilowatts de potência de pico (kWp). O local foi vistoriado na manhã desta quarta-feira (15) pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Gutemberg Gomes, e a secretária executiva da pasta, Eleutéria Guerra. A usina fornecerá energia para vários espaços públicos, entre os quais unidades de conservação (UCs) e prédios, como escolas e sedes de órgãos e equipamentos ambientais.

 

O objetivo é desenvolver e estimular estratégias de mitigação e adaptação com o uso de energia solar. O empreendimento está orçado em R$ 4,3 milhões, recursos provenientes do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis.

 

O local onde será instalada a nova usina fotovoltaica foi vistoriado na manhã desta quarta-feira (15) pela Sema | Foto: Divulgação/Sema

 

“Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”, afirma o secretário.

 

Após o investimento inicial de compra e instalação dos painéis, o custo da geração é praticamente nulo e tem duração estimada de 20 anos, reduzindo os gastos com energia nos locais beneficiados e gerando economia de recursos financeiros que poderão ser reinvestidos pelo GDF em outras ações.

 

A visita também contou com a presença da subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, da coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares, da superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, e os assessores da Sema Suzzie Valladares e Hugo de Carvalho Sobrinho, além de representantes da empresa responsável pela obra.

 

“Ter a possibilidade de usar uma fonte de energia alternativa dentro de uma UC é muito importante e está dentro das missões de uma unidade, um espaço ambientalmente protegido por si só, importante para as cidades. Então, se dentro dele a gente consegue ter práticas ambientalmente corretas, isso indica que estamos realizando políticas públicas exitosas rumo à sustentabilidade ambiental”, ressalta Rejane Pieratti.

 

Para Nazaré Soares, do ponto de vista do CITinova, a iniciativa de promover energia solar no Distrito Federal é importante, primeiro porque implica na diversificação da matriz energética no DF, de forma que continue sendo de origem sustentável, ou seja, uma matriz limpa. Nesse sentido, a incidência solar no DF tem uma vantagem muito importante para a exploração e a promoção da energia fotovoltaica. “Por último, o arranjo que está sendo pensado para esse sistema aqui é novo e envolve a geração de energia limpa no setor público, de forma a reduzir os custos do governo, permitindo que faça economia e invista em outras áreas também relevantes”, acrescenta.

 

CITinova

O CITinova é um projeto multilateral coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e executado, no DF, pela Sema.

 

*Com informações da Agência Brasília

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