Termina neste sábado (21) a visitação no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) da exposição “Salve meu Cerrado”, que apresenta pinturas em painéis, feitas durante a Semana do Cerrado, por alunos da Rede Pública do DF que participaram do Projeto Parque Educador. Uma parceria que envolve as secretarias de Meio Ambiente (Sema), Educação e o Brasília Ambiental.
O programa envolvendo as duas secretarias e o instituto é uma iniciativa de educação ambiental que proporciona aos estudantes contato com a natureza no interior de Unidades de Conservação por meio da educação integral, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes sobre seu papel na sociedade. Desde o primeiro semestre do ano passado, mais de 3,5 mil estudantes, entre 6 e 13 anos, de 148 escolas participaram da iniciativa.
Para a diretora da Secretaria de Educação, Ana Karina, a exposição coroa o bom desempenho do Parque Educador como um todo. “Essa atividade reforça a importância do Cerrado e do ambiente onde a gente mora e vive, chamando a atenção dos alunos, principalmente para a necessidade de conservação do bioma”, afirmou.
A presença de espécies da flora e fauna do Cerrado, mesmo que apenas retratados pelas tintas coloridas e criatividade das crianças e adolescentes, ajudaram a mudar a paisagem típica do período de seca.
Durante toda a semana, alunos do Projeto Parque Educador vão conferir o resultado do trabalho que executaram. A professora Tânia Borges, da Escola Classe 40, de Ceilândia, acompanhou os artistas-mirins à exposição. “Eles ficaram muito empolgados. Gostaram demais de participar e de produzir as tintas com o solo do Cerrado. Ver de perto o resultado não só deles, mas dos outros, é muito gratificante”, disse.
A pequena Maria Clayne Pereira Barboza, de onze anos, aprendeu direitinho a receita da tinta feita com pigmentos naturais. “A gente pega a terra, mistura com água e coloca um pouco de cola”. O resultado, segundo ela, ficou muito bonito.
Para Adrielly Pereira, 13, do CEF 08, de Sobradinho, se juntar aos colegas para fazer um trabalho coletivo foi o que mais chamou a atenção. “Antes de decidir o que íamos retratar, contamos uma história, visualizamos seus elementos e depois passamos para o tecido, tudo isso ao ar livre”, explicou. Para ela, foi bom voltar ver para conferir todos os trabalhos reunidos. “Ficaram todos ótimos”, disse.
Com informações Agência Brasília
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